canalização 12.12.15 - com a guia amorosa de Mestre Juan de La Luz
pergunto aos meus guias que mensagem trazem para mim neste maravilhoso dia?
Ouço a voz da razão soar sempre sonora, poderosa, autoritária em meus pensamentos e dou a ela toda sorte de crença, toda liberdade de ação. Eis que aos meus guias, que amorosamente se colocam a disposição para guiar-me, para orientar-me na sabedoria celestial, na fonte da Verdade e da Luz, a eles dou o descrédito, dedico a dúvida e a desconfiança.
Que razão pode haver nisso senão outra: Medo, fuga, dor, desespero, vergonha, incompreensão...
Que podem os outros ter mais a ver comigo do que aqueles que, acima de mim, tudo podem ver, compreender, sentir e emanar?
Como é possível eu mesma sabotar-me desta maneira, conferindo a pessoas alheias a mim, incapazes de compreender minha essência, o poder de direcionar meus atos e pensamentos?
Não há outra explicação para isto senão o medo e é preciso encará-lo de frente, observa-lo atentamente, descobrir suas nuances, suas sutilezas.. Qual sua origem? De onde ele nasce? Da aceitação?
De que forma o julgamento de qualquer pessoa externa a mim pode contribuir com minha evolução quando tolhe minha liberdade de ser eu mesma? De que forma a crítica, o riso, a desconfiança em meu discernimento podem fortalecer-me enquanto ser humano ao invés de destruir?
Se nada de bom é possível tirar destes comportamentos, natural o medo de expor-se, mas a Vida em sua suprema sabedoria chama a todos ao contato real consigo mesmos. Por mais que se fuja deste e enfrentamento, há o momento em que ele se apresenta irreversível.
O momento em que toda criança enfrenta a fúria do grupo e ou se verga como o bambu, se junta à ele em sua corrente de ação ou se sustenta como a aroeira ou o jequitibá e aguenta a força das tempestades inflexível.
Em ambos os caminhos há dor se não se sabe ao certo o que é: bambu ou jequitibá. E não há necessidade alguma de ser cada um separadamente. O equilíbrio da Vida está justamente em saber reconhecer o momento de ceder e o de resistir.
Infelizmente, cercadas de valores enganosos, as crianças crescem obrigadas a escolhas antes mesmo de olharem-se fixamente no espelho da essência para descobrirem quem são. Desta forma, perdem-se, muitas vezes, trilhando caminhos dolorosos que as distanciam cada vez mais de suas raízes, de sua origem. Acumulando medos e ressentimentos por não vivenciarem a plenitude de suas existências, passam a vagar friamente pela vida, simplesmente deixando-se levar, sem refletir mais porque isso assusta e entristece.
Quando a Vida em sua sabedoria criadora apresenta a verdade na bandeja das ilusões, muitas destas crianças escondidas e amedrontadas se retraem ainda mais, escondem-se dentro de si mesmas no mais profundo, silencioso e obscuro esconderijo porque mostrar-se significa recomeçar, reaprender a andar sozinha e a se expressar sozinha, não mais contar com o auxílio do grupo.
O grupo [a sociedade] não está pronto para administrar e conviver com a diversidade, a multiplicidade da essência. Só sabe lidar com padrões pré-estabelecidos. Por isso, os repudia, os inferioriza.
Mas é chegado o tempo, para cada um, de agir sobre a ótica da sua razão interior, motivada pelo Alto, pelo elevado e não mais pelo Ego, pela manifestação limitante da razão.
Como já foi dito ‘o essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração’. É tempo de deixar de lado toda essa alienação agonizante e mergulhar na Verdade da Vida: só o coração tem razão, só o coração pode guiar com sabedoria para a almejada felicidade.
Qualquer movimento contrário a este implica em dor, mágoa, ressentimento, portanto, estejam atentos para a vontade da sua criança interior, para o seu desejo de brincar e se divertir com a vida e não encaixotá-la para presentear o outro.
Hajam de acordo com a razão do coração e parem de adorar o Medo. O medo do fracasso, o medo da necessidade, o medo da doença, o medo da morte, o medo da Vida.
Toda criança sabe que o mais importante é brincar, o que importa é o agora, este instante presente de contentamento, de prazer e concentração em brincar. Aprendam com elas esta valiosa lição e não a percam de vista na maturidade. O importante da vida é sentir prazer em viver.
Entreguem ao Pai suas necessidades físicas - alimentar-se, vestir-se e dormir tranquilamente – assim como o fazem as ingênuas crianças que nada sabem do trabalho ou do dinheiro, e dediquem todo o tempo restante a crescer enquanto brincam. Este é o segredo da vida, que responde a todas as questões, mas em que poucos acreditam .
Quem se entrega, sem medo, a este ensinamento, não tem outra preocupação qualquer, não necessita aceitação de ninguém porque vive em estado de plenitude consigo próprio e vive a existência completa, perfeita, essa que não esta associada a status, a dinheiro ou poder, mas ao maior de todos os valores: o Amor – próprio e à Vida .
Guias de Luz
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