quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Humildade


mensagem 10.12.15

É necessário humildade para reconhecer que há muito pouco que se sabe realmente, que a vida é uma corrente invisível aos olhos, que nada está sob controle da mente, do raciocínio lógico, mas sim de um propósito criador.
É preciso humildade para entregar-se a este propósito de tal forma que nada mais importe, que se encaixe perfeitamente em todos os aspectos a este propósito de viver entregue, de viver pleno, impassível.
Há humildade em reconhecer as limitações, mas há ainda mais humildade em buscar aperfeiçoá-las. Não há que se viver de joelhos, pedindo desculpas, mas, isto sim, ser humilde para reconhecer também o propósito dos próprios erros e ir adiante, avançar, ir além.
Não há que se temer alcançar a luz, ela está presente e ainda sim se erra.
As ações não devem ser movidas pelo medo, pelo orgulho, pela vaidade, mas também não podem ser inertes pela humildade. É preciso caminhar com coerência, certo de que o aperfeiçoamento é o único propósito de existir. Deste modo, nada exterior pode abalar internamente e nada internamente pode impactar senão positivamente o exterior.
Em todas as pequenas circunstâncias este ensinamento cabe ser aplicado, seja humilde para reconhecer sua arrogância assim como seja humildade para reconhecer sua sabedoria. Seja humilde para reconhecer sua avareza, assim como seja humilde para reconhecer sua abundância. Seja humilde para reconhecer sua vaidade, assim como seja humildade para reconhecer sua beleza. Seja humilde para reconhecer a distinção entre ser humilde e se julgar humilde. Seja humilde para reconhecer a dualidade da vida que se apresenta sob muitos aspectos.
A humildade é uma flor.
Embeleza e perfuma a existência de quem a cultiva dentro de si.

Irmã Maria Anita

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