quarta-feira, 2 de março de 2016

Viver é escolher

01.03.16 - imersão quântica na guia de mestre Juan Guillermo Gaviria
 
Pergunto aos meus guias por que vivo na dualidade entre fazer o que desejo e o que preciso
Ouço meu interior rindo de mim mesma... “Por que a vida é assim, esta escolha sem fim entre uma decisão e outra”
Desde o alvorecer até o anoitecer fazemos escolhas.
Decidimos – ou não – nos levantar, decidimos – ou não – trabalhar; decidimos – ou não – viver a interminável onda de decisões que devemos tomar desde o nascimento até a morte – e muito além dela também. Viver é escolher...
A própria dualidade é uma escolha porque os caminhos são muitos.
A vida é o exercício diário de lidar com as infinitas possibilidades embora muitos pensem que o fim se encerra em algumas decisões, e sintam como se perdessem o chão diante delas, ou sintam esvair-se em pó diante de escolhas alheias que não condizem com as suas, todas as escolhas são, em verdade, apenas variáveis de um infinito jogo de possibilidades...
Assim, não há porque sofrer, não há porque se amedrontar, não há porque se angustiar diante da dualidade. Ela é um fim em si mesma.
E se apresenta, sempre, para mostrar ao homem seu poder, sua capacidade de criação, sua oportunidade de construir. Por razões as mais diversas, sustentadas em crenças e memórias ancestrais, muitos se desconectam da sua verdade íntima e passam a agir sobre a Terra como zumbis, descontentes de sua pseudovida, mas sem forças para a necessária mudança. E enquanto permanecem nesse sono profundo, meio mortos meio vivos, deixam o fio do tempo passar, imputando à Vida uma escolha que na verdade lhes cabe.
Não se colocar em movimento, não escolher, também passa a ser uma decisão. Então, é preciso conviver com isso. Assumir essa abstenção. Ao obtuso, porém, cabe sempre uma margem de dúvida, uma espessa camada de frustração e, por isso, é sempre preciso buscar.
Quem busca jamais desanima, jamais se entrega, está sempre ocupado demais buscando...
E nessa busca, o que se deseja e o que se precisa são únicos, constituem um Todo.
A dualidade, portanto, é irreal, está apenas na mente. É uma ilusão... A verdade é única, uma só, não há dois caminhos em vários ou vários caminhos em um, há o vazio, um espaço, e o que pode ou não ocorrer se você estiver ali.
A mágica está no fato de - ocupando ou não aquela posição – tudo estar perfeito.
E como é possível diante da dualidade de experimentar o que se deseja ou o que se necessita estar tudo perfeito?
Porque, de qualquer ângulo que se olhe, é sempre o observador que determina o espaço/tempo da avaliação.
Na devida oportunidade, tudo se esclarece, se dissolve em compreensão, mesmo não se sabendo explicar exatamente por que é assim, sabe-se, simplesmente, que é.

Melckzedek

Nenhum comentário:

Postar um comentário